sexta-feira, 18 de agosto de 2017

GUAMARÉ: CAPITANIA HEREDITÁRIA EM PLENO SÉCULO XXI

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As Capitanias hereditárias eram um sistema, em determinado território, de administração. Instituídas por D. João III, rei de Portugal, em 1534. Sua consistência se dava ao dividir o Brasil em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).

Com o objetivo de colonizar o Brasil, e manter as bases da civilização portuguesa, evitando assim invasões estrangeiras, os territórios eram entregues à famílias portuguesas. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).

Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).

O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas.

O sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.

FONTE: HISTÓRIADOBRASIL.NET


A CAPITANIA HEREDITÁRIA DE GUAMARÉ

Ao longo desses 55 anos de história, desde a sua emancipação política, Guamaré se assemelha e muito com as antigas capitanias hereditárias. E, agora, nos últimos 10 anos é que isso se tornou ainda mais evidente. Guamaré, depois da última década, poderia ser chamada de CAPITANIA HEREDITÁRIA DOS "MUNDINHOS", tudo em função do anseio de perpetuação desta família no poder executivo da cidade. 

Está claro e patente que, Guamaré entrou - sob uma liminar incoerente e imprecisa - no 3° mandato seguido da mesma família. Evidentemente, o poder, na cidade, está sendo transferido de maneira horizontal, de cunhado para cunhado, mostrando uma plena contraposição ao ordenamento jurídico, mais precisamente ao Código Eleitoral Brasileiro, que proíbe sumariamente o terceiro mandato familiar.

Esta luta para se manter no poder é escusa, promíscua até. Pois, a ação sorrateira, sem observância a nenhum princípio legal, os excessos a qualquer limite, ardilosamente passam por cima de tudo e de todos, tudo com a finalidade de perenizar, entre eles, o cetro do comando da cidade. São capazes de TUDO pelo poder.

Enquanto a gestão déspota segue em suas artimanhas, o povo geme. Vão perseguindo, oprimindo, desrespeitando, enganando, e pior, levando o nome de Guamaré até às páginas policias, um vexame público, uma humilhação para os cidadãos guamareenses. 

Eles vão vivendo das regalias, comendo caviar, viagens internacionais, compram bolsas da PRADA, cavalos com baias climatizadas, andam de Porsche, e o povo como fica? O Povo? Isso é o que menos importa para A CAPITANIA HEREDITÁRIA DE GUAMARÉ.

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