domingo, 2 de julho de 2017

TEMER NÃO TEM VOTOS NECESSÁRIOS PARA BARRAR DENÚNCIA DE JANOT

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Dois levantamentos, feitos pelos jornais Globo e Folha, revelam que Michel Temer não tem votos para barrar a primeira denúncia do procurador-geral Rodrigo Janot, que o acusa de corrupção passiva, no episódio da mala de R$ 500 mil, entregue a seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures.
Segundo O Globo, Temer tem 44 votos dos 171 votos necessários para escapar, enquanto a Folha contou 45. Ou seja: aproximadamente, apenas 13% dos aliados disseram publicamente ser contra a investigação contra Temer.
Mesmo que escape na primeira, Temer ainda será acusado de obstrução judicial e organização criminosa por Janot, que vê provas sólidas contra ele.
Caso a denúncia seja acolhida pela Câmara, Temer será afastado por 180 dias e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) assumirá a presidência interinamente.

FONTE:  BRASIL 247

ZANIN: "JULGAR NÃO É UM ATO DE FÉ!"

Cristiano Zanin Marins
O advogado do ex-presidente Lula concedeu entrevista à revista Carta Capital, logo abaixo reproduzimos o teor desta. Acompanhe:

Após condenar o ex-ministro Antonio Palocci a 12 anos de prisão, Sergio Moro agora se concentra na sentença de Lula no caso do triplex do Guarujá. Se o juiz optar pela condenação do ex-presidente, o fará com base na tese de ocultação de patrimônio. Para Cristiano Zanin Martins, advogado do líder petista, uma possível condenação de seu cliente atende a finalidades políticas. Cada dia fica mais evidente, afirma, que Lula é vítima de lawfare, o uso de um processo legal para constranger ou prejudicar determinado alvo.
CartaCapital: Alguns veículos de comunicação anteciparam a condenação do ex-presidente Lula. O que dizer a respeito?
Cristiano Zanin Marins: Não dá para saber se é mera especulação ou fruto de um vazamento dos próprios órgãos encarregados da persecução penal. Seja qual for a hipótese, é incompatível com a garantia da presunção de inocência. Se for fruto de vazamento, é ainda mais grave, pois o julgamento tem de ocorrer dentro do devido processo legal.
CC: Lula é acusado de ser o proprietário do triplex no Guarujá, suposto pagamento de uma propina da OAS por contratos com a Petrobras. Em algum momento o ex-presidente tomou posse ou usufruiu do imóvel?
CZM: Nenhuma das 73 testemunhas ouvidas ao longo das audiências confirmou a tese do Ministério Público. Não confirmaram que o ex-presidente tenha qualquer relação com os três contratos firmados pela OAS com a Petrobras, tampouco que tenha a propriedade do tal triplex do Guarujá. Ao contrário, emerge da oitiva das testemunhas a prova de que Lula jamais teve as chaves ou fez usufruto do imóvel. Nem sequer passou uma noite lá.
CC: Segundo o zelador do prédio, Lula e a ex-primeira-dama Marisa Letícia portavam-se como proprietários do imóvel.
CZM: O testemunho desse zelador é comprometido. Ele entrou para a política usando o caso como mote de sua campanha eleitoral. Candidatou-se a vereador com o nome “Afonso Zelador do Triplex”. Ele não deu nenhum dado objetivo, nenhuma prova que pudesse vincular o ex-presidente ao apartamento. Apenas emitiu um juízo de opinião, carregado de subjetivismo. Jamais disse: “Lula tem as chaves, a posse do imóvel”.
Quando perguntei a esse zelador com quem ele tratava de assuntos relacionados ao triplex, ele foi claro ao dizer que era com a OAS. O dado objetivo que se extrai do depoimento é de que a relação com o zelador sobre o apartamento é direta com a empreiteira, jamais com a família do ex-presidente.
CC: A defesa sustenta que o triplex pertence à OAS e jamais poderia ser repassado à família de Lula, uma vez que o imóvel foi usado como garantia de uma operação de crédito da empreiteira. O senhor pode explicar melhor?
CZM: Conseguimos obter, de forma autônoma, no fim da ação, documentos que comprovam que o imóvel não só pertence à OAS como a empresa o usou, em companhia dos demais apartamentos do condomínio Solaris, como garantia em uma operação de crédito firmada com a Caixa Econômica Federal.
Houve a cessão de 100% dos direitos econômico-financeiros do triplex. Os documentos desse contrato foram entregues à Junta Comercial pelo próprio Léo Pinheiro. Temos a assinatura dele na papelada. Não é tudo. A empreiteira está em processo de recuperação judicial e, na avaliação de bens e ativos da empresa, o Solaris figura com o valor zerado. Segundo a consultoria responsável por essa avaliação, isso se deu porque os recursos do empreendimento “serão utilizados para a amortização da dívida, devido ao ônus ao qual o projeto está atrelado”.
CC: Isso significa que a OAS não poderia vender o imóvel?
CZM: Sim, poderia. Para o apartamento ser vendido ou alienado a alguém, seria necessário a OAS comunicar à Caixa Econômica Federal formalmente. E o banco deveria receber 100% do valor de venda do imóvel. Sem esse procedimento, o triplex jamais seria alienado. Tudo comprovado documentalmente.
Tivemos de buscar esses contratos de forma autônoma, pois havíamos pedido diversas vezes a realização de diligências ao longo do processo, mas o juiz Sergio Moro negou as solicitações. Alguns documentos mais relevantes para mostrar essa operação estavam registrados em cartórios de Salvador. Foi um périplo para encontrá-los. De toda forma, eles derrubam por completo a versão da acusação e também o depoimento prestado por Léo Pinheiro em juízo.
CC: O delator parece ter mudado a versão dos fatos algumas vezes, não?
CZM: A própria mídia relatou.  Desde 2015, Léo Pinheiro tentava fazer um acordo de colaboração com o Ministério Público Federal, mas os procuradores condicionavam o acordo a alguma referência ao ex-presidente Lula. Chegamos a solicitar que a Procuradoria-Geral da República apurasse esses fatos, sem sucesso. De toda forma, durante o interrogatório, Pinheiro reconheceu ter mudado a versão dos fatos e, naquele momento, admitiu negociar um novo acordo de cooperação.
CC: O delator apresentou documentos para comprovar suas declarações?
CZM: Apenas recibos de pedágio e e-mails sem qualquer potencial de servir como prova. Repare: ele tem como provar a veracidade de seu depoimento, basta mostrar o comprovante do depósito do valor do triplex naquela conta indicada pela Caixa Econômica Federal, e isso ele não fez. Léo Pinheiro diz ter feito a reserva do imóvel para a família do ex-presidente em 2009. Cita conversas com Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, e outros personagens, mas todos negam.
CC: O ano de 2009 é importante para a acusação, pois o ex-presidente Lula ainda estava no poder. Quando ele realmente esteve no apartamento?
CZM: O prédio ficou pronto em 2013. Dona Marisa tinha comprado, em 2005, uma cota da Bancoop naquele empreendimento. O casal visitou o imóvel em 2014 para verificar se tinha interesse na compra do apartamento. O ex-presidente esteve no imóvel uma única vez, no começo daquele ano. Dona Marisa voltou em agosto, para uma segunda visita, mas negou o interesse de comprá-lo. Por isso, pediu o reembolso do investimento feito na cota inicial da Bancoop.
CC: A acusação fala em ocultação de patrimônio, daí a razão de não haver documentos em nome de Lula e seus familiares.
CZM: Não se pode cogitar uma ocultação de patrimônio quando não há sinais de que o acusado de alguma forma usufruiu daquele bem. O Ministério Público levantou um castelo de hipóteses não comprovadas. Em vez de indicar provas, amparam-se em teses do procurador Deltan Dallagnol, algumas defendidas em livro, no qual ele diz textualmente que “provar é argumentar” e “julgar é um ato de fé”. Não podemos admitir a utilização dessas teses, inconstitucionais, incompatíveis com a presunção de inocência, com o devido processo legal, para se impor uma condenação a Lula ou a qualquer outro cidadão.
CC: Por que a defesa diz que Lula é vítima de lawfare?
CZM: Desde março de 2016, o ex-presidente tem sido vítima de numerosas e grosseiras violações a suas garantias fundamentais. Isso ocorreu sem que houvesse qualquer indício mínimo da prática de um ato ilícito. Houve uma devassa na sua vida e na de seus familiares. Nada foi encontrado. Mesmo assim, o MP construiu uma denúncia com base meramente especulativa e levou adiante uma acusação sem nenhuma sustentação. Houve, portanto, a utilização de procedimentos jurídicos buscando, na verdade, uma finalidade política.
CC: E o transporte e manutenção do acervo presidencial?
CZM: Segundo a acusação, o contrato com a transportadora, em vez de fazer referência ao acervo presidencial, mencionava bens da OAS. O dono da Granero, empresa responsável pelo transporte e manutenção do acervo, esclareceu que aquilo foi um erro da empresa, que também tinha muitos contratos com a OAS. Segundo ponto: não há nada de ilícito no fato de uma empresa ajudar na manutenção do acervo presidencial. Embora ele seja uma propriedade privada, a legislação o considera um patrimônio cultural brasileiro e, inclusive, incentiva instituições públicas e privadas a apoiar a conservação desse acervo, que integra a própria história brasileira.
CC: O TRF da 4ª Região acabou de absolver o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de uma condenação de 15 anos e 4 meses de reclusão, sob a justificativa de que não havia provas suficientes, apenas o relato de delatores. Como o senhor avalia essa decisão?
CZM: Não deixa de ser um alento. Havia grande preocupação em virtude de uma decisão anterior, do próprio TRF da 4ª Região, que dizia que a Lava Jato não precisava seguir as regras gerais aplicadas a todos os processos por se tratar de uma “operação excepcional”. Na prática, isso significa que a Lava Jato não precisava seguir a lei. É bom agora a Corte reconhecer que não basta a palavra de um delator para condenar um réu. É preciso apresentar provas. 

FONTE:  CARTA CAPITAL

JANOT: "ENQUANTO HOUVER BAMBU, VAI TER FLECHA!"

O procurador-geral da Republica Rodrigo Janot

Nos últimos capítulos a frente da Procuradoria-Geral da República, Rodrigo Janot afirmou que manterá o mesmo ritmo de investigações e denúncias de corrupção até o final de seu tempo no cargo. "Enquanto houver bambu, vai ter flecha", declarou o procurador-geral durante palestra no 12º Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), realizado no sábado 1. Em 29 de junho, Janot denunciou o presidente Michel Temer por corrupção passiva ao Supremo Tribunal Federal (STF). No evento, afirmou: "Faria tudo de novo".
"Não é possível que para denunciar seja necessário o flagrante da pessoa colocando a mão na carteira", disse ele, que baseou a denúncia contra o peemedebista em delações, áudios gravados e na relação do presidente com o deputado Rodrigo Rocha Loures, solto na última sexta 30. "A mala diz tudo", concluiu Janot sobre Loures. 

Rodrigo Janot deixa o cargo para a subprocuradora-geral Raquel Dodge, que assumirá a posição. "Até o dia 17, a caneta está em minhas mãos". Dodge foi escolhida por Temer a partir de uma lista tríplice elaborada pela PGR. A tradição de escolher o primeiro colocado, o mais votado pelo órgão, iniciada em 2003 no governo Lula, foi quebrada. A nova procuradora-geral era a segunda da lista. Para Janot, porém, a decisão foi legítima. 

O procurador afirmou que apesar das divergências com Dodge, não tem nada contra a subprocuradora. Lembrou também que Raquel estudou nos Estados Unidos, onde o acordo penal é mais brando, assim como na Itália, onde Janot estudou. "O acordo penal deve ser flexível, caso contrário não há acordo", concluiu o procurador.

As declarações foram feitas durante a palestra "Desafios no combate à corrupção: a Operação Lava Jato", na qual o procurador foi entrevistado pela jornalista Raquel Lo Prete.


FONTE: CARTA CAPITAL

sábado, 1 de julho de 2017

COMBUSTÍVEL EM GUAMARÉ TEM UMA NOVA HISTÓRIA OU SERIA A CONTINUAÇÃO?



Uma rápida reflexão...

A Trivale Administração LTDA recebeu milhões para, somente, gerenciar os gastos com combustível da Prefeitura Municipal de Guamaré. O que causa espanto é um contrato milionário, já aditivado inúmeras vezes, só para gerenciar o gasto com o combustível. Imagina o quanto está escorrendo por ai com combustível, já que em outros tempos, com o mesmo grupo político, o desvio de combustível era sem medida e restrição. 

Será uma nova história ou um capítulo a mais?

MÍDIA SERVE A PIZZA DA LAVA-JATO AOS SEUS LEITORES


Era inevitável: depois que a Lava Jato fugiu do script original, que previa a destruição do PT e do ex-presidente Lula, e passou a atingir também as forças golpistas – leia-se o PMDB e de Michel Temer e o PSDB de Aécio Neves –  o Supremo Tribunal voltou a ser garantista; num mesmo dia, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve seu mandato devolvido e o homem da mala Rodrigo Rocha Loures foi solto; constrangidos, os jornais que apoiaram o golpe agora retratam esse novo velho Brasil
O novo Brasil que seria "salvo" pela Operação Lava Jato voltou a ser o velho Brasil de sempre, onde o Poder Judiciário atua de forma "garantista" em relação aos poderosos.
Para que a mudança ocorresse, foi necessário que a Lava Jato saísse do script original. O roteiro inicial previa a derrubada da presidente legítima Dilma Rousseff, a destruição do Partido dos Trabalhadores e a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No entanto, como os dois principais protagonistas do golpe de 2016, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o peemedebista Michel Temer, foram flagrados nos grampos da JBS em conversas nada republicanas, foi preciso dar um freio de arrumação. Ontem, na sexta-feira gorda de junho, Aécio teve seu mandato devolvido pelo ministro Marco Aurélio Mello e Temer pôde respirar aliviado com a liberdade concedida a seu homem da mala Rodrigo Rocha Loures pelo ministro Edson Fachin.
Constrangidos, os jornais que se associaram ao golpe que desmoralizou o País – a ponto de o Brasil ter se tornado incapaz de participar da reunião do G20 – tiveram que noticiar essa volta à velha ordem.
No Globo, noticia-se "Um passo atrás –  STF devolve mandato a Aécio e liberta Rocha Loures". Na Folha, um editorial de Otávio Frias Filho aponta que as evidências contra os dois são devastadoras. No Estado de S. Paulo, o que mais descaradamente defende o golpe, há um certo clima de alívio com a libertação de Rocha Loures. Afinal, o Brasil voltou a ser o Brasil.


FONTE:  247 NOTÍCIAS

FACEBOOK MUDA CÓDIGOS PARA DIMINUIR VÍRUS

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O Facebook disse nesta sexta-feira que está modificando o algoritmo por trás do seu News Feed para limitar o alcance de pessoas que frequentemente compartilham links para histórias destinadas a atrair cliques, sites sensacionalistas e informações falsas.
O movimento é mais um passo da maior rede social do mundo para eliminar spams, uma batalha que ganhou urgência após a ampla disseminação de notícias falsas durante a campanha presidencial dos Estados Unidos.
A empresa disse que a mudança vai reduzir a influência de um "pequeno grupo" de pessoas que compartilham grande quantidade de publicações de baixa qualidade diariamente. Cerca de apenas 0,1 por cento dos usuários que compartilham mais de 50 publicações por dia serão impactados. Apenas os links compartilhados por essas pessoas serão afetas, sem impacto sobre fotos ou outras publicações.
"Nossa pesquisa mostrou que há um pequeno grupo de pessoas no Facebook que diariamente compartilha uma grande quantidade de publicações, efetivamente enchendo de spams os feeds de outras pessoas" declarou o vice-presidente para o News Feed, Adam Mosseri.
O algoritmo por trás do News Feed determina quais são as publicações de amigos, anunciantes e outras fontes, que as pessoas veem e a ordem em que aparecem, dependendo de como os usuários responderam a postagens anteriores.

O Facebook, que tem 2 bilhões de usuários ativos mensais, frequentemente ajusta seu código de computador.


FONTE: REUTERS BR

ROCHA LOURES, O "HOMEM DA MALA" DE TEMER, SERÁ SOLTO

Rodrigo Rocha Loures

Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor de Michel Temer (PMDB) que é o pivô da acusação de corrupção apresentada contra o presidente da República, será solto. A decisão é do ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), e foi divulgada pelo site Jota.
Fachin determinou quatro medidas cautelares a Rocha Loures. O ex-deputado terá de se recolher em casa das 20h às 6h e nos sábados, domingos e feriados e será monitorado por tornozeleira eletrônica. Ele está proibido de manter contato com qualquer investigado, reu ou testemunha relacionados às investigações. Loures não poderá se ausentar do País e terá de entregar seu passaporte em até 48 horas. Por fim, é exigido que o ex-assessor de Temer compareça em juízo para informar e justificar suas atividades sempre que for requisitado.
Rocha Loures estava preso desde 3 de junho e sua soltura coincide com a publicação de reclamações por parte de sua defesa a respeito das condições em que o assessor estava preso.
Ao jornal Folha de S.Paulo, o advogado de Loures, Cezar Bitencourt, afirmou que seucliente foi sempre muito bem tratado pela Polícia Federal, mas que a carceragem do órgão não está aparelhada para a permanência de um detento. Segundo o advogado, Loures está em uma cela sem janela, com pouca ventilação, sem banheiro nem chuveiro, na carceragem da PF em Brasília.
Rocha Loures, o pivô da acusação
Nas 60 páginas da denúncia por corrupção passiva que apresentou ao STF contra Michel Temer, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, buscou conectar dois conjuntos de fatos para provar a culpa do presidente. 
O primeiro envolve a negociação da propina semanal feita entre representantes do grupo J&F, de Joesley Batista, e Rocha Loures. O segundo conjunto compõe o estreito relacionamento entre Loures e Temer. Para Janot, há evidências de que, ao pedir e receber propina, Loures estava atuando em nome de Temer.
O primeiro conjunto de fatos, que diz respeito a Rocha Loures, deixa a situação do assessor, que também é suplente de deputado federal, muito complicada. A prova mais cabal contra Rocha Loures é a mala com 500 mil reais de propina que ele recebeu de Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais do grupo J&F, em um encontro entre os dois em 28 de abril deste ano, em São Paulo. Os dois se reuniram inicialmente no Shopping Center Vila Olímpia, na zona oeste da cidade, e depois foram para uma pizzaria na rua Pamplona, nos Jardins, zona sul.
Todo o encontro foi acompanhado, fotografado e filmado pela Polícia Federal em uma "ação controlada" autorizada pela Justiça. Há registro em vídeo de Rocha Loures correndo com a mala de dinheiro em direção a um táxi que o aguardava nas proximidades da pizzaria. Tanto a ação da PF quanto o depoimento do motorista de táxi confirmam que Rocha Loures entrou no restaurante sem bagagem e saiu de lá com a mala.


FONTE: CARTA CAPITAL

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